Nascido em Porto Alegre, o professor de Educação Física aposentado Luiz Roberto Scheidt, de 69, trabalha há mais de 40 educando o corpo em prol da qualidade de vida. Na última segunda (16), o profissional foi homenageado com “Diploma Honorário” por suas contribuições para a profissão.
Prof. Luiz acredita que dificilmente outros conselhos têm a mesma identificação que o CREF1 tem com os profissionais da cidade. “Uma entidade representativa de classe que é uma identidade e o elo de ligação com nossos colegas. Sou muito grato ao CREF1 pela homenagem”.
Formado em Educação Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, casado e pai de dois filhos, o ex-atleta de Atletismo morador de Nova Friburgo percorreu um longo caminho até obter sucesso em sua carreira.
A sua admiração pela Educação Física começou no período escolar. “Eu admirava muito o meu professor de Educação Física do ginásio, que era nadador. Ele está vivo e tem 90 anos”. Já o ingresso no Atletismo veio por influência de uma prima, que era campeã brasileira de Lançamento de Dardo.
Ele praticou a modalidade até os 25 e chegou a trabalhar na Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (SOGIPA), no Clube de Regatas do Flamengo e, por indicação de um amigo, na Escola Naval. Nesta última, prof. Luiz Roberto recebeu um convite para preparar atletas de uma empresa para os Jogos dos Industriários de Nova Friburgo. Na cidade serrana, também trabalhou no SESC, no SESI e em escolas.
Para o gaúcho, trabalhar como professor foi satisfatório, apesar da rotina corrida. Dentre seus alunos, vários se graduaram Educação Física e outros se tornaram profissionais de áreas como Medicina, Odontologia, Administração e Direito. “Tenho absoluta consciência de que os méritos são próprios, mas é muito gratificante para um professor ver ex-alunos bem sucedidos e bem resolvidos e até nos considerando importante para eles por terem sido vencedores”, comemora.
Além do Atletismo, o profissional também alimenta a paixão pelos cachorros. Ele e a esposa, a professora Lucia Helena Scheidt, cuidam de 11 no total. É uma relação que começou logo após o seu casamento, quando ele a presenteou com um pequinês. “Quando nos mudamos para fora do centro da cidade, passamos a ter uma média de três a quatro cachorros. Mas em 2015, quando já tínhamos seis, pegamos uma cachorrinha na rua e ela teve oito filhotes, dos quais acabamos ficando com 5, com medo de adoções desastrosas, pois alguns adotados acabaram voltando”, conta.