O Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF1) flagrou 453 falsos profissionais a frente de atividades físicas no ano de 2017, no estado do Rio de Janeiro. Do total, 150 casos ocorreram em Musculação e 69 em Treinamento Funcional. Os fiscais também detectaram mais de 1,1 mil irregularidades nos estabelecimentos do estado.
Somente na Região Metropolitana do estado, foram detectados 312 casos de exercício ilegal, dos quais 41 na Orla. Do total de casos, grande parte ocorreu em Musculação (98), seguido de Treinamento Funcional (50) e Natação (19). O ranking das modalidades também tem: Condicionamento Físico (20), Zumba Fitness (15), Hidroginástica (9), CrossFit/Crosstraining (6), entre outras.
A Região Serrana/Centro Fluminense registrou o segundo maior índice de exercício ilegal com 40 casos. A Baixada Litorânea, que compreende a Bacia de São João e Região dos Lagos, registrou 38 casos; a Sul Fluminense (36); Campos e região (18) e Macaé (3). Outros seis falsos profissionais foram flagrados orientando exercícios físicos na Costa Verde, a maior parte em Angra dos Reis (5).
Segundo a supervisora de Fiscalização do CREF1, Giovanna Pereira, as ações da fiscalização têm por objetivo defender a sociedade e zelar pela qualidade dos serviços profissionais oferecidos, através da habilitação, regulação e fiscalização do exercício profissional de Educação Física. “Ter a presença do profissional de educação física em locais onde se pratica as mais variadas formas de atividade física, como academias, estúdios, clubes, entre outros, além de obrigatória, é fundamental, pois ele irá orientar de forma segura e eficiente a prática de exercícios”.
Além dos casos de exercício ilegal, o DeFis também constatou outras 1144 irregularidades em estabelecimentos do estado. Entre elas, 410 não tinham responsável técnico nomeado junto ao CREF1, 397 não possuíam registro de Pessoa Jurídica, 215 salas estavam desprovidas de profissionais e 122 profissionais atuavam fora de sua área de habilitação.
Todos os casos de exercício ilegal foram encaminhados ao Ministério Público e os estabelecimentos irregulares estão com processos em andamento no Departamento Jurídico do CREF1.