Conhecimento técnico e agilidade para atuar em situações de risco foram as habilidades utilizadas pela carioca Jaqueline Sampaio de Oliveira, 29, moradora de Botafogo, para fazer a diferença. Formada em Educação Física desde 2012, a professora usou os conhecimentos adquiridos na capacitação em Suporte Básico de Vida para salvar a vida de um morador de rua.
O caso ocorreu na última quinta-feira (26) quando esperava o ônibus após a jornada de trabalho no salão de Musculação. Pouco tempo depois de chegar ao ponto de ônibus, ela percebeu que um morador de rua estava convulsionando e se prontificou a ajudá-lo.
“Eu como profissional de Educação Física, tendo realizado o curso de SBV, não pensei duas vezes em socorrer aquele morador de rua e prestar os primeiros socorros. Pedi para ligarem para o SAMU e o corpo de bombeiros, enquanto eu virava ele de lado para que não se engasgasse”, relembra.
A professora se manteve em atendimento até a chegada da ambulância. Para Jaqueline, o seu maior medo foi o de não conseguir salvar a vítima. Ela já tinha atuado em outras situações que exigiram seus conhecimentos de primeiros socorros. “Essa é a importância do CREF1: oferecer o curso para que possamos fazer o bem sem olhar a quem”, reflete. A experiência e a formação técnica fizeram a diferença na hora de prestar o socorro.
O Suporte Básico de Vida é fundamental e disponibilizado gratuitamente à todos os profissionais de Educação Física registrados no CREF1. Assim como Jaqueline, outros professores evitaram que o pior acontecesse por conta dos conhecimentos adquiridos durante a capacitação.
De acordo com a Lei estadual 7696/2017, as academias, clubes, associações, escolinhas esportivas e demais organizações que oferecem serviços de atividades físicas, esportivas e similares, devem apresentar profissionais de educação física capacitados para o atendimento de emergência durante todo seu período de funcionamento.
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