Se você tem a sensação de que, ao transitar pelas ruas e academias, avista, cada vez mais, um número maior de pessoas praticando corrida, saiba que sua percepção tem fundamento. Segundo a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2017, elaborada pelo Ministério da Saúde, a quantidade de atletas corredores aumentou 194% no país, entre os anos de 2006 e 2017.
De acordo com a pasta, a caminhada é o exercício físico mais comum, sendo praticado por 33,6% da população. Na sequência, aparecem a musculação (17,7%), o futebol (11,7%) e as lutas e artes marciais (2,3%).
Além disso, estima-se que 37% da população das capitais brasileiras façam, ao menos, 150 minutos de atividade física por semana, mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice é motivo de comemoração, já que cresceu 24,1%, de 2006 até o ano passado.
Os pesquisadores destacam ainda uma predominância do hábito entre homens (43,4%) e pessoas nas faixas etárias de 18 a 24 anos (49,1%) e 25 a 34 anos (44,2%). Outra relação evidenciada pelo ministério é o grau de escolaridade dos desportistas, considerando que 47% dos brasileiros que praticam atividade física já têm completos 12 anos ou mais de educação formal.
Entre homens, as maiores frequências foram encontradas em Macapá (19,1%), Belém (18,1%) e São Paulo e Florianópolis (16,5%) e as menores, em Palmas (6,9%), Natal (8,5%) e João Pessoa (9,5%). Entre mulheres, as maiores frequências foram observadas em São Paulo (15,7%), Rio de Janeiro (14,9%) e Vitória (13,5%) e as menores, em Fortaleza (7,5%), Rio Branco (7,7%) e Palmas (8,2%).
Fonte: Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil
Foto destaque: Agência Brasil