Por meio das experiências motoras, a Educação Física Escolar propõe a apropriação crítica e cultural de seus conteúdos, articulando o conhecimento para ressignificação da prática e formação humana. A disciplina vem para somar e contribuir com a educação intelectual, moral e psicomotora nas escolas. Ela deve instigar o aluno a entender os limites do próprio corpo, exercendo, assim, o papel de compreendê-lo como sujeito ativo dentro do espaço da escola e da sociedade. Dessa forma, ele estará desenvolvendo seu aprendizado e sua capacidade de expressão, evidenciando sua liberdade cognitiva e emocional para a aprendizagem.
Para a profissional de Educação Física e Conselheira do CREF1, Marina Guedes, é importante que as instituições de ensino possuam em sua grade uma programação que diversifique as vivências motoras, favorecendo e estimulando a prática esportiva, permitindo a integração entre os alunos, estimulando a cooperação e a competitividade entre eles. Ela ressaltou ainda que a prática da atividade física é crucial para a promoção de saúde, inclusão de hábitos regulares de prática esportiva, ocupação do tempo livre e ainda a descoberta de novos talentos em diversas modalidades de esporte.
“O profissional de Educação Física, de acordo com o Projeto Politico Pedagógico de cada Escola e seguindo as orientações da BNCC, irá elaborar atividades que possam ser praticadas por todos com baixo risco de lesões ou acidentes. E, acima de tudo, a Educação Física escolar deve possuir um propósito lúdico que incentive a sua prática e promova a integração social, por isso a necessidade de um profissional qualificado e registrado para conduzir essas atividades de forma segura”, explicou a profissional.
Confira reportagem especial sobre o tema, produzida pela TVE e veiculada no dia 14 setembro deste ano.
Confira reportagem especial sobre o tema, produzida pela TVE e veiculada no dia 14 setembro deste ano.