Para ser bem-sucedido, um jogador de futebol precisa ter talento, disciplina e estar com a saúde em dia. Para isso, ele treina, segue as orientações de seu técnico e come muito bem, evitando excessos. Aos 62 anos, o profissional de Educação Física José Luiz Ramos, morador de Barra Mansa, entende que para se manter firme é necessário alimentar não somente o corpo, mas também a mente.
Jogador de Futebol há mais de 50 anos, sua carreira começou aos nove. Na escola, seus professores de Educação Física eram os seus ídolos. Seu sonho era ser um atleta profissional. No entanto, seu pai, o construtor civil Wilson Alves, queria que ele abraçasse uma outra profissão. “Ele queria um engenheiro na família. Cheguei a fazer a matrícula na faculdade de Engenharia Química, mas na última hora, o coração falou mais alto”, conta.
Devido à lesão no joelho não tratada adequadamente, José não conseguiu realizar o sonho de fazer testes para clubes profissionais. Mesmo assim, o profissional não desistiu de seu sonho e investiu no futebol amador, a qual ele joga até hoje. “Depois de uma certa idade fica difícil a gente conseguir passar em testes para clubes. Temos que aproveitar enquanto somos jovens”.
Aos 17, jogou numa equipe de bairro chamado “15 de Novembro Futebol Clube”, que tinha esse nome por causa da rua situada no bairro Cotiara, em Barra Mansa. Ainda no futebol, foi o fundador do Castelinho, clube muito famoso da década de 80 na região. Como professor, José é responsável pela escolinha de Futsal mais antiga da cidade. O projeto é aberto ao público e usa o espaço do Colégio Verbo Divino para as aulas. Já atuou também na Prefeitura Municipal de Barra Mansa, assim como em academias.
A saúde é um assunto importante na vida do jogador. Ele leva à sério as recomendações dos médicos. Como forma de reverter os danos causados pela hérnia de disco na lombar, cervical e dorsal, ele pratica Musculação, Natação e Aeróbico durante a semana. “Se eu não fosse um profissional de Educação Física e não me movimentasse, eu já estava travado com certeza”, explica.
Lula, como é apelidado, considera o Cref1 um grande aliado na luta pela defesa da Educação Física. “O CREF1 é um órgão que veio regulamentar e valorizar a nossa profissão. Através dele, nós temos acesso a vários cursos, vários eventos, várias palestras que só engrandecem a nossa profissão. Eu sou muito feliz em fazer parte do CREF1”.
José espera viver mais tempo para contribuir com a Educação. Ele aconselha os seus alunos a fazerem atividade física, a se alimentarem bem, dormirem bem para garantir a longevidade. “Eu não quero durar 100 ou 200 anos, mas enquanto eu durar, quero ter qualidade de vida, com postura, com ânimo, com vontade de fazer as coisas. A atividade física alimenta a minha alma, minha mente, meu corpo e meu espírito”.
