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Exercício físico orientado pode melhorar o humor de mulheres com depressão

26/09/2019

Para mulheres que sofrem com depressão severa, uma simples sessão de exercício físico orientado por um profissional de Educação Física pode imputar mudanças significativas no corpo e na mente, de modo a mudar o quadro da doença ao longo do tempo. Foi o que mostrou um novo estudo de exercício e humor da Universidade Estadual de Iowa, comandado por Jacob Meyer, professor assistente de cinesiologia, e publicado recentemente na Medicine & Science in Sports & Exercise.

A pesquisa mostrou que os efeitos benéficos do exercício podem depender, em grau surpreendente, se alguém se exercita no seu próprio ritmo ou recebe orientação de um profissional.  Isso se deve a comprovação na alteração dos níveis de endocanabinóides das mulheres após as diferentes sessões. Por uma simples comparação, o pesquisador se concentrou em uma sessão em que as mulheres pedalavam continuamente em ritmo moderado e outra em que pedalavam com a intensidade que escolheram.

>Leia a matéria produzida pelo Jornal Extra sobre o tema

Já é sabido que problemas com o sistema endocanabinóide estão relacionados a alguns problemas de saúde mental. Pessoas com diagnóstico de depressão geralmente apresentam níveis relativamente baixos de endocanabinóides no sangue, por exemplo, enquanto ratos e ratos nascidos com receptores com endocanabinóides com defeito geralmente desenvolvem um tipo de depressão em roedores.

Dr. Meyer mostrou com o estudo que os impactos positivos tendiam a ser mais substanciais quando as mulheres seguiam instruções sobre a intensidade com que se exercitar em comparação com quando definiam seu próprio ritmo. Essa pesquisa, que ele havia conduzido como estudante de doutorado na Universidade de Wisconsin, envolvia mulheres com depressão grave, realizando vários exercícios em bicicletas ergométricas.

Cada um dos exercícios durou 20 minutos, mas suas intensidades variaram substancialmente, de leve a drenante. Durante a maioria das sessões, as mulheres foram instruídas sobre a intensidade com que pedalavam, com seus esforços monitorados e ajustados para manterem esse nível. Mas durante um treino, eles podiam escolher a intensidade, pedalando com a facilidade ou força que quisessem. Antes de cada sessão, as mulheres doavam sangue e preenchiam questionários sobre seus estados emocionais. Imediatamente depois, eles deram sangue novamente e, 10 minutos e 30 minutos depois, repetiram os questionários.

O que esses resultados sugerem, diz Meyer, é que ser treinado e orientado por um profissional de Educação Física leva a diferentes impactos em nossos corpos e mentes do que trabalhar em nosso próprio ritmo, qualquer que seja ele.

Fonte: New York Times

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