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Mais de 150 falsos profissionais já foram flagrados no Rio

08/08/2019

O Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF1) flagrou 158 falsos profissionais a frente de atividades físicas no primeiro semestre de 2019 no Rio de Janeiro. Os fiscais também detectaram mais de 1,2 mil irregularidades nos estabelecimentos do estado. Comparado com o mesmo período de 2018, houve uma redução de 19% no número de falsos profissionais. Na ocasião, 195 exercícios ilegais foram encontrados.

Das modalidades com maior número de flagrante, destacam-se: Musculação (72), seguido de Treinamento Funcional (22) e CrossFit (10). A maior concentração de casos, ocorreu no Grande Rio, com 118 ocorrências, com ênfase para o município do Rio com 51 constatações, seguido por Duque de Caxias com nove e Niterói com seis. Entre os com menos ocorrência, figuram Itaboraí (1), Nilópolis (2) e Belford Roxo (1). Do total de casos do Grande Rio, grande parte ocorreu em Musculação (38), seguido de Treinamento Funcional (11) e CrossFit (8). No ranking das atividades também aparecem: Personal Trainer (5), Natação (5), Jump (3), Ginástica (3), entre outras.

Nas divisões regionais da cidade carioca, a Zona Oeste foi a região da cidade com maior número de flagrantes de exercício ilegal da Educação Física com 44 casos, seguidos pela Baixada Fluminense (27), Zona Norte (20) e Zona Sul (10).

A Região do Sul Fluminense registrou o segundo maior índice de exercício ilegal com 14 casos e 5 encaminhamentos à delegacia. A Região dos Lagos, registrou 10 casos e 3 conduções à delegacia; o Norte/ Noroeste 9 casos e 2 direcionamentos à DP; e a Serrana 7 casos, com 4 conduções.

Segundo a supervisora de Fiscalização do CREF1, Giovanna Pereira, as ações da fiscalização têm por objetivo defender a sociedade e zelar pela qualidade dos serviços profissionais oferecidos, através da habilitação, regulação e fiscalização do exercício. “Ter a presença do profissional de Educação Física em locais onde se pratica as mais variadas formas de atividade física, como academias, estúdios, clubes, entre outros, além de obrigatória, é fundamental, pois ele irá orientar de forma segura e eficiente a prática de exercícios”.

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Além dos casos de exercício ilegal, o DeFis também constatou mais de 1,2 mil irregularidades em estabelecimentos e mais de 600 de profissionais. Entre elas: 292 não possuíam registro de Pessoa Jurídica, 327 não tinham Responsável Técnico nomeado junto ao CREF1, 416 profissionais não estavam habilitados em Suporte Básico de Vida (SBV), 100 salas estavam desprovidas de profissionais e 132 profissionais atuavam fora de sua área de habilitação.

Todos os casos de exercício ilegal foram encaminhados ao Ministério Público e os estabelecimentos irregulares estão com processos em andamento no Departamento Jurídico do CREF1. Os profissionais que não estavam aptos em Suporte Básico de Vida, como determina a lei 7696/17, foram orientados a acessar o site do Conselho e efetuar a inscrição em uma das turmas disponíveis.

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