Hoje, 3 de dezembro, é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Infelizmente, no Brasil as palavras “inclusão” e “mobilidade” nunca foram prioridades, menos para a Educação Física. Essa sim, incluí e se adapta para todas as pessoas, independente de qualquer deficiência, lá estão os profissionais de Educação Física para apresentar soluções e resultados.
Há quase 10 anos atuando nessa área, prof. Patrick de Souza Gonçalves revela que na verdade ele que foi escolhido pelas crianças, adolescentes e adultos, e imediatamente ele se encantou por esse universo e não parou mais. Mas o caminho foi longo até se tornar coordenador técnico do Instituto Superar. O profissional começou como professor de Natação adaptada, passando pelas seleções do Estado e Brasileira onde os diversos atletas conquistaram medalhas. “Os desafios, como qualquer outra área, são inerentes, que você se empenhe e se dedique a fazer algo com excelência, mas o fundamental é entender o universo, muitas pessoas desconhecem esse público, onde tem um nicho de mercado muito significativo” relata.
Quase 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência. De acordo com o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 45 milhões de Pessoas com Deficiência (PCDs). O profissional de Educação Física tem uma sensibilidade, o mesmo consegue fazer a prática da inversão, de se colocar no lugar do outro, causando inquietude e por isso, não há forma melhor de para ajudar, incluindo o exercício físico na vida dessas pessoas.
Prof. Patrick compartilha com a linha de pensamento de que o esporte não pode estar fora da rotina dessas pessoas, pois ele é fomentador de vidas, de movimentos, principalmente para quem possui algum tipo de deficiência, e a prática de exercícios sob orientação profissional vai melhorar sua autonomia funcional, indo além do movimento pelo movimento.
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