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Para atuar em academia tem que ter Bacharel

24/10/2012

Um caso curioso ocorreu durante processo seletivo realizado pela prefeitura de Belford Roxo, no Rio de Janeiro.

Com a futura construção de Academias da Saúde na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde realizou um processo seletivo para Profissional de Educação Física, disponibilizando três vagas para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), uma para a Policlínica do Idoso e outra para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), locais em que as academias serão implantadas. O edital da seleção, no entanto, pedia a graduação em Educação Física como requisito mínimo, sem especificar o Bacharelado, a formação correta para essa área de atuação.

“Quando soube da diferença entre Licenciatura e Bacharelado, pedi retificação do edital, o que, por algum motivo, acabou não acontecendo”, conta Rose Pertence, coordenadora de Reabilitação da Secretaria, área responsável pela condução do processo seletivo. Ao final da seleção, entre os cinco candidatos aprovados, havia duas profissionais formadas em Licenciatura. Porém, quando convocadas, ambas disseram que não podiam ser empossadas no cargo, pois não tinham a formação necessária para desenvolver a atividade, e abriram mão de suas vagas. “A essa altura, eu já sabia que elas não poderiam trabalhar nas academias sem o Bacharelado e disse-lhes que era uma questão de ética profissional, com o que elas prontamente concordaram”, relembra Rose

As duas profissionais, que não quiseram se identificar, cursam o Bacharelado em uma Instituição de Ensino Superior da cidade, a Uniabeu, mesma universidade onde se formaram em Licenciatura. A coordenadora dos cursos de Educação Física da Uniabeu, Kátia Xavier (CREF 006723-G/RJ), conta que há um cuidado muito grande, por parte da instituição, em deixar claro aos estudantes a diferença entre as duas graduações. “Procuramos enfatizar bastante isso. Às vezes, alunos de Licenciatura querem fazer estágios em academias ou vice-versa, e sempre alertamos que aquele estágio não contará para efeitos de currículo, pois não está dentro de sua área de atuação”, relata. O que aconteceu no processo seletivo de Belford Roxo evidencia que esse esforço da Uniabeu em conscientizar seus estudantes está dando certo. Não podemos deixar, também, de cumprimentar as duas profissionais por sua postura ética e responsável.

 

FONTE: Texto extraído da página 21 da revista nº 45 do CONFEF.

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