Ter um profissional habilitado para prescrever e monitorar o controle de treinos, pode ser a distância entre ter ou não sucesso. Acreditando nisso, o professor Helvio Affonso (CREF 002746 – G/ES) será um dos rostos por trás da dupla de Vôlei de Praia brasileira Alison e Bruno Schmidt, que vai disputar os Jogos Olímpicos Rio2016 como uma das favoritas ao ouro.
Esta é a primeira vez que o profissional participa dos Jogos Olímpicos, mas já conquistou o campeonato mundial em 2015. A expectativa para a disputa é manter a regularidade e buscar uma medalha. “Mesmo sabendo que o esporte tem, por muitas vezes, o imponderável, acreditamos muito nesta medalha. Nosso retrospecto é fantástico, por isso acreditamos muito”. A estratégia adotada nos últimos dois anos foi estar presentes em competições de alto nível o tempo todo.
Para além de complexos e equipamentos esportivos construídos para os Jogos, Helvio acredita que a demanda por profissionais de Educação Física irá aumentar como parte do legado olímpico. “Estamos a cada dia galgando degraus mais altos no mundo esportivo e o profissional de Educação Física tem um papel crucial na formação de novos atletas, pois minimiza as chances de “acidentes” de percurso, incapacitando mesmo que momentaneamente o atleta”.
O profissional acredita que o Conselho Regional de Educação Física (CREF1) tem um papel central na valorização do profissional. “Precisamos ter um conselho e um regulamento que monitore, fiscalize e indique potenciais ações para o sucesso da categoria de forma coletiva. Pensar individualmente é um pensamento retrógrado e implica em enfraquecimento geral”.
Histórico
O professor Helvio atua na área desde 2007, registrado desde o início. A escolha pela profissão teve influência de seu histórico como ex-atleta e apaixonado pelo desporto. Desde essa época, ele tinha como objetivo profissional trabalhar com alto rendimento, então, ter a oportunidade de participar de um momento histórico para o Brasil tem um sentimento especial.
“O olimpismo nos faz refletir sobre os sentimentos nobres que, inclusive, podem nos ajudar a minimizar as atrocidades do mundo moderno. Nós, da Educação Física, temos que aproveitar ao máximo, sabemos que as vivências são sensacionais e elas complementam tudo o que estudamos e desenvolvemos no campo científico”, afirmou o profissional. Helvio acredita que o Brasil será ainda mais forte após estes jogos.
“Quem ainda não foi será certamente contagiado por este clima olímpico e Paralímpico, acredito nisso como o mais importante legado olímpico – A VIVÊNCIA”.