O Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF1) flagrou 211 falsos profissionais a frente de atividades físicas no primeiro semestre de 2017, no estado do Rio de Janeiro. Do total, 57 casos ocorreram em musculação e 48 em Treinamento Funcional. Os fiscais também detectaram 520 irregularidades nos estabelecimentos do estado.
Somente na região Metropolitana do estado, foram detectados 177 casos de exercício ilegal. Do total de casos, grande parte ocorreu em musculação (44), seguido de Treinamento Funcional (42) e atividade de Condicionamento Físico (20). O ranking das modalidades também tem: Futevôlei (13), Futebol (12), Natação (9), Corrida (6), Spinning (6), Ergometria (4), Abdominal (3), Personal Trainer (3), CrossFit (2), Vôlei (2), Ginástica Localizada (2), Pilates (1), Tênis (1), Jump (1), Hidroginástica (1), Basquete (1), Atletismo (1), Aerobox (1), Beach Tênis (1) e Alongamento (1).
No Sul Fluminense, segunda região com maior registro da ilegalidade, foram 16 flagrantes, dos quais quatro em Volta Redonda. Já na Costa Verde, seis leigos foram flagrados orientando exercícios físicos, a maior parte em Angra dos Reis (5 casos). A Baixada Litorânea, que compreende a Bacia de São João e Lagos, registrou sete casos de exercício ilegal, sendo quatro em Rio das Ostras. Os fiscais também registraram cinco casos na Região Serrana e Centro Fluminense, com destaque para Petrópolis e Nova Friburgo, com dois cada.
No Norte/Noroeste, foram constatados sete casos de exercício ilegal, a maior parte em Musculação. Campos dos Goytacazes foi o município com com maior número de acontecimentos, com cinco flagrantes. Eles ocorreram em Musculação (2), Circuito (1), Futebol (1) e Educação Física Escolar (1). Também foram encontrados dois falsos profissionais atuando em Musculação, um em Porciúncula e outro em Varre Sai.
Além dos casos de exercício ilegal, o DeFis também constatou outras irregularidades em estabelecimentos do estado. Entre eles, 172 não possuíam registro de Pessoa Jurídica, 173 não tinham responsável técnico nomeado junto ao CREF1, 104 salas estavam desprovidas de profissionais e 71 profissionais atuavam fora de sua área de habilitação.
Todos os casos de exercício ilegal foram encaminhados ao Ministério Público e os estabelecimentos irregulares estão com processos em andamento no Departamento Jurídico do CREF1.